mércores, 14 de marzo de 2018

Músicas da Celina da Piedade (algumas)

De Em Casa, Melopeia 2012
CALIMERO E A PÊRA VERDE
(Em Casa, 2012)
Calimero é uma composição de Pascale Rubens para o duo Naragonia. Pêra Verde é um tema do Baixo Alentejo, aprendido com Pedro Mestre e o grupo coral feminino "As Papoilas do Corvo" -Celina voz e acordeão -Vicky Marques bateria-Eddy Slap baixo e guitarra

Deste-me uma pêra verde
Estava a meio de amadurar
pêra verde minha verde pêra
Não me venhas enganar

Não me venhas enganar
A mim não me enganas não
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração

O amor quando se perde
é como a nódoa da amora
O amor quando se perde
é como a nódoa da amora
é com outra amora verde
A nódoa se vai embora
é com outra amora verde
A nódoa se vai embora
Deste-me uma pêra verde
Estava a meio de amadurar
pêra verde minha verde pêra
Não me venhas enganar
Não me venhas enganar
A mim não me enganas não
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração

(pediste-me uma laranja
meu pai não tem laranjal
se queres um limão doce

vai à porta do meu quintal)






POMBINHA BRANCA
Em Casa, 2012
Tradicional do Baixo Alentejo, aprendido com o grupo Modas à Margem do Tempo, em Évora- Celina voz e acordeão

Anda cá se tu queres ver
verás o que inda não viste
verás dois olhos alegres
chorando lágrimas tristes

Ó minha pombinha branca
Onde queres, amor, que eu vá?
É de noite, faz escuro
Eu sozinho não vou lá

Eu sozinho não vou lá
eu sozinho lá não vou
ó minha pombinha branca
para (p'ra) te amar inda aquí estou

No quarto aonde eu durmo
tudo são penas voando
umas causadas por mim
outras das-me-as tu causa (?)

ó minha pombinha branca
onde queres, amor, que eu vá
é de noite faz escuro
eu sozinho não vou lá

Eu sozinho não vou lá
eu sozinho lá não vou
ó minha pombinha branca
para te amar inda aquí estou.

(Tenho medo, não vou lá
Tenho medo, lá não vou
Ó minha pombinha branca
P'ra te amar, inda aqui estou

P'ra te amar, inda aqui estou
Ó meu pombinho rolador
Andam dois à pomba branca
Algum fica sem amor

Algum fica sem amor
Algum fica sem amada
Ó minha pombinha branca
Ó minha rosa encarnada)





Celina da Piedade - "Pombinha Branca" (na sala) from MPAGDP on Vimeo.

A Lira (mazurca)
Em Casa, 2012
Tradicional da Ilha Terceira, Açores-Celina, voz e acordeão -Uxia, voz -Alex Gaspar, serrote -Kelly Thoma lira de Creta-Valter Rolo piano -Eddy Slap baixo -Tânia Lopes percussões -José Barros viola braguesa

Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros

Com que a lira morreu

A lira por ser ingrata
Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu

Celina da Piedade e Alex Gas - "Lira" from MPAGDP on Vimeo.

RUA DA AMARGURA (mazurca)
Em Casa, 2012
composição e letra Samuel Úria-Celina voz e acordeão -Samuel Uria voz, guitarra e banjo-Tânia Lopes percussões -Marco Pereira violoncelo

Deste-me a tua morada
Rua da Amargura
Miserável estrada
Dizes que o Tejo te enfada
Eu na margem certa
... Tu na porta errada
Partes a telefonia
Se a rádio hoje em dia passa B Fachada
Tudo te põe mal disposto
Mas se de ti gosto
Não te digo nada
Dizem que o amor é cego
Este é meio mouco não ouve o que digo
Mesmo surdo não te nego
Falo pr'ó boneco
Vou ficar contigo
Dizem-me que és errado
és meio atrasado
Tens um grande ego
Digo que estou no direito
de te achar perfeito
Viro o bico ao prego
Tudo te põe doente
Eu gosto por seres diferente
Tudo me põe feliz
Basta empinares o nariz
Fazes frete
Eu faço frente
Ao teu ar de doente acamado
Franzes o sobrolho
Eu digo que te escolho aqui ao meu lado

Deste-me a morada certa
Rua da Amargura
Mas com a porta aberta
Foste ao Tejo à descoberta
Nós na mesma margem
Tu em parte incerta
Vais mudar a meu pedido
Estás comprometido
E eu já estou deserta
Dizem que a pose indolente
É defeito recente e sou eu quem conserta
Tudo te põe doente
Eu gosto por seres diferente
Tudo me põe feliz
Basta empinares o nariz
Fazes frete
Eu faço frente
Ao teu ar de doente acamado
Franzes o sobrolho

Eu digo que te escolho aqui ao meu lado





DISSE-TE ADEUS
Em casa, 2012
Fado marcha Raul Pinto com letra de Manuela de Freitas -Celina voz -Joana Bagulho cravo


Disse-te adeus não me lembro
Em que dia de Setembro
Só sei que era madrugada
A rua estava deserta
E até a lua discreta
Fingiu que não deu por nada

Sorrimos à despedida
Como quem sabe que a vida
É nome que a morte tem
Nunca mais nos encontrámos
E nunca mais perguntámos
Um p´lo outro a ninguém
Que memória ou que saudade
Contará toda a verdade
Do que não fomos capazes
Por saudade ou por memória
Eu só sei contar a história
Da falta que tu me fazes




JANEIRO LENTO EM LISBOA (valsa de 5 tempos)
Instrumental
Em Casa, 2012
Composição Celina da Piedade-Celina acordeão



Celina da Piedade - "Janeiro lento em Lisboa" (quarto) from MPAGDP on Vimeo.

De O cante das ervas, 2014 

Erva cidreira
O cante das ervas, 2014

Moda do Baixo Alentejo, associada ao repertório coreográfico. A letra e melodia são tradicionais, excepto a segunda quadra, autoria de Alex Gaspar e Celina da Piedade.-Celina da Piedade - Acordeão e Voz-Antonio Bexiga - Viola Campaniça (Tó Zé)-Marco Andre Fernandes Pereira - Violoncelo-Filipa Ribeiro – Coros

Ó erva cidreira
Que estás no Alpendre
Quanto mais se rega
Mais a folha pende

Mais a folha pende
Mais a rosa cheira
Que estás no alpendre
Ó erva cidreira

O amor que eu tenho
É uma rosa bela
E cheira tão bem
Que eu só gosto dela

Algum dia eu era
Agora já não
Da tua roseira
O melhor botão




Manjerico
tradicional Alentejo
O cante das ervas, 2014

Manjerico, lindo manjerico
se te vais embora
eu aquí nao fico 
ó meu manjericão
se te vais embora
da-me a tua mão 

Para te provar meu amor
dei-te a minha jura
e dei-te uma flor 
não disseste sim nem não
e eu fiquei sozinho
ó meu coração 

manjerico...

Ao passar pela tua rua
vi-te à janela
sob a luz da lua 
trazias a flor ao peito
nosso casamento
já está feito


Manjerico...

 

Macela
O cante das ervas, 2014
Tradicional Alentejo

Lá nos campos, verdes campos,
eu fui apanhar ma(r)cela,
Daquela mais miudinha
Daquela mais amarela.

Daquela mais amarela,
Daquela mais miudinha,
Lá nos campos, verdes campos,
a macela, macelinha

ó olhos para que olham
se não dão terreno olhado (?)
O amor que eu mais adoro
está de mim tão desviado.


Lá nos campos...


 
Celina da Piedade - "Macela" from MPAGDP on Vimeo.


Boa palavra (instrumental)
O Cante das Ervas, 2014
Autoria- Celina da Piedade - Acordeão




 De Sol, 2016

Assim sou eu
Sol, 2016

Música: João Gil-Letra: António Pinho Avelar
Alex Gaspar - Coros
Antonio Bexiga - Viola Campaniça, Cavaquinho e Piano
Carlos Menezes - Baixo
Filipa Ribeiro - Coros
João Gil - Guitarra Folk e Coros
João Eleutério - Guitarra Electrica e Coros
Sebastião Santos – Bateria

Sou formiga, sou cigarra
Sou cantiga, pinto a manta, faço a farra
Sou a lebre e a tartaruga
Sou de raça, estou em brasa, vou à luta
Sou bichinho bem manhoso
Poderoso e preguiçoso
Com franqueza e arredia
Sou tristeza e alegria
Sou chorona, está na palma
Rezingona, perco a calma
Sou destino ensarilhado
Diz a linha do meu fado

Sei que assim sou eu
Sei lá eu por que sou assim
Está-se mesmo a ver
Sempre assim vou ser
Está dentro de mim
Eu ser assim

Sou areia, sou granito
Fico cheia, sou o “bom e o bonito”
Sou canseira, sou de gancho
Parideira, só de filhos faço um rancho
D’ir à luta tenho ganas
Contra gregas e troianas
Lusitana, luzidia
Sou beleza e ousadia
Sou mandona, está na alma
Rezingona, perco a calma
Tudo muito complicado

Diz a letra do meu fado


 


Altinho
Sol, Sons Vadios, 2016
letra. Tradicional Alentejo e Celina da Piedade e Alex Gaspar (quadra “Eu subi àquele monte”
Música: tradicional Alentejo e Toon van Mierlo e Pascale Rubens

Eu subi àquele monte
para ver se te esquecia.
Quanto mais alta estava
mais o meu amor crescia.

Quero ir para o altinho
que eu daqui não vejo bem,
Quero ir ver o meu amor
se ele adora mais alguém.

Se ele adora mais alguém,
se ele me ama a mim sozinha,
que eu daqui não vejo bem,
quero ir para o altinho.





 Pedra e caminho
(Piedra y camino, Atahualpa Yupanqui)

Sol, 2016

Do cerro venho descendo,
caminho e pedra.
Trago enredada na alma, vida, (viday)
uma tristeza.

Acusas-me de não querer-te,
isso não faço.
Talvez não compreendas nunca, vida,
porque me afasto.

É o meu destino,
pedra e caminho.
De um sonho longínquo e belo, vida,
sou peregrino.

Por mais que a dita busque,
vivo penando.
E quando devo ficar, vida,
eu vou andando.

Às vezes sou como um rio,
chego cantando.
E sem que ninguém o saiba, vida,
sigo chorando.

É o meu destino, pedra e caminho.
De um sonho longínquo e belo, vida,
sou peregrino.


 

Sol

Sol (Sons Vadios, 2016) é o terceiro trabalho discográfico de Celina da Piedade.

Informação do disco

1.Assim sou eu
música: João Gil/ letra: António Avelar de Pinho
2.Acredito 
música: Alex Gaspar/ letra: Celina da Piedade
3.Amor de Jericó 
música e letra: Alex Gaspar e Celina da Piedade
4.Canção de nanar 
música e letra: Teresa Gentil
5.A linha e o linho 
música e letra: Gilberto Gil
6.Piedra y camino 
música e letra: Atahualpa Yupanqui
7.Segredo 
música e letra: Alex Gaspar e Celina da Piedade
8.Altinho 
tradicional/ música: Toon Van Mierlo e Pascale Rubens/ letra e arranjo: Alex Gaspar e Celina da Piedade
9.Neruda 
música e letra: Celina da Piedade
10.Aurora tem um menino 
tradicional/ letra e arranjo: Alex Gaspar e C. da Piedade

"Depois da edição de "O Cante das Ervas" (2014), o seu segundo disco em nome próprio, e de vários  espectáculos em torno da herança musical do Alentejo, Celina da Piedade pretende com este seu novo disco, "SOL", dar espaço à sua identidade musical, que parte da raiz e cresce para um universo mais amplo,  mais solarengo, onde cabem os cancioneiros do sul, mas também novas poesias, composições, colaborações,  sons, viagens, sentimentos. Amor à terra, à língua mãe, à força das palavras, à filigrana musical que tece os instrumentos. É um retrato de uma artista ao espelho: numa mão a tradição, na outra a contemporaneidade.
Numa sonoridade organicamente acústica (viola campaniça, cavaquinho, guitarra folk, contrabaixo, piano, percussões tradicionais, vozes e o acordeão da Celina), os temas do cante alentejano irão cruzar-se com novas melodias, composições próprias e outros autores: António Avelar de Pinho, João Gil, Atahualpa Yupanqui, Gilberto Gil, Teresa Gentil, Pascal Rubens e Toon Van Mierloo".
Informaçao tirada de Antena1


O cante das ervas

O cante das ervas (Melopeia e Jardim da Boa Palavra, 2014) é o segundo trabalho discográfico de Celina da Piedade.


"Na companhia de Alex Gaspar (contrabaixo, adufe, vassouras de palha), Diogo Leal (flauta de tamborileiro e tamboril), Filipa Ribeiro (coros), Fred Gracias (adufe), Marco Pereira (violoncelo) e António Bexiga (guitarra folk e viola campaniça), Celina da Piedade apresenta seis canções que cheiram a terra. E que chegam embrulhadas num prazer físico. Pela boca se canta e se espalha a tradição, pela boca se bebe o chá do Jardim da Boa Palavara. Pela boca, de ambas as formas, se sorve o Alentejo".




Podes ler uma entrevista à Celina em que fala deste disco se entrares aquí



Em Casa

Em Casa, primeiro trabalho discográfico de Celina da Piedade (Melopeia, 2012).

1-1 Calimero E A Pera Verde (Hanter-Dro)
1-2 Rua Da Amargura (Mazurca)
1-3 O Acordeão Do Sá (Muinheira Ou Chapelloise)
1-4 Assim Me Explico (Roundeu)
1-5 Pombinha Branca
1-6 Valsa Para O Chico (Valsa A 3 Tempos)
1-7 Toada (Mazurca)
1-8 0,8 (Valsa A 8 Tempos)
1-9 Bombal (Fandango Ou Valsa A 3 Tempos)
1-10 Disse-te Adeus


2-1 Adeus
2-2 Soupir (Mazurca)
2-3 Rebola A Bola (Corridinho)
2-4 Janeiro Lento Em Lisboa (Valsa De 5 Tempos)
2-5 Roubei-te Um Beijo
2-6 A Lira (Mazurca)
2-7 Arvore De Papel
2-8 Insonia (Mazurca E Valsa A 3 Tempos)
2-9 Calmmeira E A Pera Verde (Hanter-Dro)
Featuring [Com] – Naragonia
2-10 T O T O Mix Omiri (Valsa A 8 Tempos)





Celina da Piedade

Fotografia de Rita Carmo

Celina da Piedade é acordeonista, cantora, e compositora. Começou a estudar música aos 5 anos, e pouco tempo depois já actuava em público. Estudou no Conservatório de Setúbal, onde também deu aulas de acordeão. Licenciou-se em Património Cultural e pós-graduou-se em Estudos de Música Popular. Em 1998 conhece a Associação PédeXumbo, com quem colabora desde então e da qual é actualmente Presidente Honorária. 
No ano de 2000 é mãe de dois projectos musicais: Uxu Kalhus (com quem fica até 2009), e Modas à Margem do Tempo (colaboração até 2004). Nese mesmo ano integra o Cinema Ensemble de Rodrigo Leão, com quem ainda trabalha actualmente, tocando em todos os concertos e discos do compositor. 
A esta partilha acrescentam-se outras: Mayra Andrade (com quem tocou e para quem compôs “Mon Carrousell”), Uxía, Ludovico Einaudi, Gaiteiros de Lisboa, António Chainho, Samuel Úria, entre muitos outros. Participou como artista e compositora em mais de 50 edições discográficas, para além de bandas sonoras para cinema, teatro e dança. 
Actualmente integra o grande colectivo Tais Quais, fazendo parceria com Vitorino, Tim, Sebastião, Serafim, Jorge Palma, Paulo Ribeiro e João Gil.

No seu trabalho a solo conta já com três albuns, “Em Casa” (Melopeia, 2012), “O Cante das Ervas” (Melopeia e Jardim da Boa Palavra, 2014) e "Sol" (Sons Vadios 2016).
Quem já a viu em concerto reconhece-lhe o imenso carisma. Celina da Piedade tem levado o seu acordeão e a sua voz até aos mais diferentes contextos, algures entre as formas e cores tradicionais, em viagens pelas memórias da música de raiz portuguesa e um sentir mais moderno e universalista. Desenha uma música cheia de alma e de personalidade, que, em palco, ganha com a sua formidável presença.

Informação tirada do blogue da Celina da Piedade





Se quiseres votar no ari(t)mar deste ano por esta música da Celina entra aquí. Também poderás ouvir as outras músicas galegas e portuguesas que escolhidas neste ano para o certame Ari(t)mar.





mércores, 7 de marzo de 2018

Verdegaio Feminista



vai tu, vai tu, vai ela
polas que xa non berran




Se entras no artigo premendo na ligazón de abaixo, 
poderás 

saber a historia, 

oír no Soundcloud, 

veres a letra para cantares 

e contribuír

ao Verdegaio Feminista.

Entra no Luzes




Fotografía tirada de: https://www.instagram.com/galegas8m/





Documentarios sobre mulheres galegas


Recomendamos entrar na páxina de Maos, ver algún documental, achegar propostas...

Excelente repositorio para ter sempre a man  porque hai miles de vidas das que pouco sabemos e están aí; ao noso lado. Só hai que ver e reparar.

Preme na ligazón










Muller e deporte


Un dos libros do club neste curso é Corredora, de María Reimóndez, publicado pola prolífica autora no ano 2017. Nel coñecemos a Genet Mullugueta, que naceu nunha aldea de North Wolloh en Etiopía e á quen, desde noviña, o que máis lle gustaba era correr e correr.

Podes ler nesta ligazón a crítica de Ramón Nicolás

Antes de lermos o libro tivemos un faladoiro cunha atleta ourensá, Emma Lorenzo Casas.

A importancia do deporte na súa vida, como compaxina iso cos estudos, como tivo ás veces que desoír os consellos dalgún profesorado para que se centrase nos estudos a pesar de que sempre foi boa estudante... foron algunhas das cousas das que o alumnado de 1º da ESO puido falar con Emma o día 24 de xaneiro. Trouxo o seu calzado deportivo, algúns xornais, dorsais e explicou como sempre lle gustou o deporte e se apuntaba a todo o que podía. Iso levouna a comezar co triple salto, animada por un profesor da escola que vía nela moitas capacidades. Agora compaxina este deporte cos estudos universitarios.



No faladoiro tivemos oportunidade de ver tamén unha parte de Contra os elementos, unha serie de vídeos promovidos pola Deputación da Coruña no que se lles dá voz a mulleres deportistas da provincia da Coruña. Recomendamos velos na rede. Entra na ligazón de Contra os elementos premendo aquí





Pois hai un días soubemos da fazaña de Ana Peleteiro en triple salto: "A atleta galega Ana Peleteiro Brión vén de gañar a medalla de bronce na final de triple salto do Mundial de pista cuberta de Birmingham, no que alcanzou os 14,40 metros de distancia, a súa mellor marca persoal".

A noticia no Sermos Galiza

Mais os xornais pouco informaron desta nova, non? Parece que quedan moitas, moitas, moitas cousas que mudar.

Unha ducia de deportistas galegas no Praza




Historia das mulleres galegas. Das marchas nómades á Marcha Mundial das Mulleres

No ano 2014 baía Edicións publicou a obra de Pepe Carreiro Historia das mulleres galegas. Das marchas nómades á Marcha Mundial das Mulleres. O libro continuaba a pedagóxica serie de Pepe Carreiro sobre a lingua e a historia galegas.

É unha lectura imprescincíbel para coñecermos un pouquichiño o camiño que levamos andado as galegas e que poucas veces aparece nos libros de texto.

Búscao na biblioteca.

Se quixeres ler unha crítica da obra, preme na ligazón a seguir.

Preme aquí para accederes ao blogue de Ramón Nicolás



Pioneiras. Galegas que abriron camiño.

Temos na biblioteca o libro Pioneiras. Galegas que abriron camiño, con textos de Anaír Rodríguez e ilustracións de Nuria Díaz que nos conta a vida de doce mulleres galegas senlleiras e ás veces descoñecidas ou invisibilizadas.

Unha boa maneira de dar a coñecer a xente máis nova e de calquera idade o labor lagunhas que nos precederon. As fotografías que acompañan este artigo son da Libraria de Mulleres Lila de Lilith. Podes ler críticas á obra no blogue de Xerais se premes na ligazón que aparece a seguir:







martes, 6 de marzo de 2018

Calimero e a pêra verde

CALIMERO E A PÊRA VERDE (Em Casa)

Calimero é uma composição de Pascale Rubens para o duo Naragonia.
Pêra Verde é um tema do Baixo Alentejo, aprendido por Celina da Piedade com Pedro Mestre e o grupo coral feminino "As Papoilas do Corvo"

Celina: voz e acordeão
Vicky Marques: bateria
Eddy Slap: baixo e guitarra


Deste-me uma pêra verde
Estava a meio de amadurar
pêra verde minha verde pêra
Não me venhas enganar

Não me venhas enganar
A mim não me enganas não
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração

O amor quando se perde
é como a nódoa da amora
O amor quando se perde
é como a nódoa da amora
é com outra amora verde
A nódoa se vai embora
é com outra amora verde
A nódoa se vai embora
Deste-me uma pêra verde
Estava a meio de amadurar
pêra verde minha verde pêra
Não me venhas enganar
Não me venhas enganar
A mim não me enganas não
pêra verde minha verde pêra
Amor do meu coração
pêra verde minha verde pêra

Amor do meu coração